segunda-feira, 8 de junho de 2015

EAD 02 - Hipertextualidade na educação

"Ser hipertextual é a configuração padrão do ser humano,  
a linearidade é que exige treino."
André Lemos

Tenho pensado muito sobre isso. Como diz o Marcelo Trasel:
"Deixada à própria sorte, nossa mente passa de imediato a realizar livre-associações. Os alunos atuais não se dispersam porque a Internet os acostumou a começar uma busca procurando por dados sobre a extensão do Rio Amazonas e terminar tendo frio na espinha ao ler notícias sobre pessoas atacadas pelo candiru. Eles se dispersam porque nossa mente é dispersiva e a Internet é uma reprodução técnica desse caráter hipertextual do pensamento."
Mas como a escola lida com essa situação? Qual é o ponto de equilibrio entre a hipertextualidade e a linearidade na escola?

Buscando respostas encontrei alguns textos interessantes. Escolha algum para fazer uma leitura e ampliar seu ponto de vista sobre o assunto. Lembre de deixar seu comentário aqui no blog.



E conheça um pouco mais dessa história:


6 comentários:

  1. Penso que a navegação em um documento hipertextual poderá ajudar o estudante na construção do conhecimento, pois parece-me que é uma linguagem de grande valia, como fonte de informação, porém, para que isso aconteça, deve ser cuidadosamente planejado e elaborado. Patricia Corso

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  2. O ciberespaço pode ser decisivo na mudança da educação em prol da transformação dos sujeitos e de suas realidades sociais e educacionais. Esse recurso auxilia na prática pedagógica motivando a aprendizagem. Manila e Rejane.

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  3. A hipertextualizaçao e a organização da informação que permite situar assuntos distintos em diferentes níveis de aprofundamento aprimorando o ensino -aprendizagem, assim o usuário pode trabalhar seu próprio estilo e ritmo. Cecilia e Lia

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  4. Precisamos ajudar a construir a escola mais coerente com a era da cibercultura. Uma escola menos linear e mais integrada, na qual os alunos trabalhem por projetos de seu interesse, e não precisem recortar os conteúdos como se eles não tivessem nenhuma relação entre si. Uma escola que seja capaz de desenvolver competências, disposições de aprendizagem – como autonomia para aprender, capacidade crítica para selecionar a informação, consciência para utilizar os conhecimentos em prol da sociedade, como cidadãos. Uma escola, enfim, capaz de ajudar o aluno a viver nesse mundo, a posicionar-se diante desses novos tempos e espaços, a utilizar o mundo virtual para transformar a realidade e construir uma sociedade nova, mais justa e sem desigualdades, colocando a tecnologia a serviço do humano. Daniela e Carmeline.

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  5. De acordo com as leituras realizadas, percebemos que o professor deve ter consciência dessa era da cibercultura, que possa reinventar o seu papel a partir da construção de uma escola mais coerente, onde possam trabalhar o Cúrriculo Escolar de maneira integrada, respeitando os interesses dos alunos. Desta maneira será possível ter uma escola que possa unir vozes para a autonomia e olhares para a sociedade, para o bem comum, como um hipertexto. Isso permite a atividade do leitor na própria constituição do
    lido, no sentido de ou surfar entre uma página e outra, entre links, ou de aprofundar-se
    nas páginas secundárias de um mesmo site, em um mergulho que parte de uma determinada homepage e se aprofunda por conteúdos em cliques cada vez mais específicos. Em possibilidades mais dinâmicas, imprevisíveis e intensas, a convergência, a interatividade podem mesmo provocar o internauta a assumir novas posturas, como a de um explorador imersivo,de um jogador, de um sujeito que se insere na própria máquina, mesmo que se preserve e que se esconda em máscaras, em fakes de chats, de comunidades virtuais e de fóruns eletrônicos, ou em avatares de uma segunda vida em universos tridimensionais digitais. Se todos estiverem conectados, ambos terão a possibilidade de colocar as novas tecnologias da comunicação a serviço da educação ajudando a diminuir as distâncias sociais, podendo então propiciar aos educando o acesso e ao direito ao saber, ao conhecimento. Angela e Claire

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  6. O novo modelo de formação docente deverá se
    destacar por oferecer aprendizagem de ponta no aspecto
    tecnológico, numa associação entre informática e as diversas
    mídias. O professor em formação não será um mero usuário,
    mas compreenderá o sentido sobre o uso, aprenderá a
    produzir softwares e materiais multimídia interativos, e será
    estimulado a refletir criticamente sobre os processos de
    produção e recepção das mensagens nestes meios, inclusive
    analisando as ideologias subjacentes. Giovana

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