segunda-feira, 15 de junho de 2015

EAD 3 - Autoria, cooperação e colaboração

No nosso terceiro encontro tivemos a oportunidade de vivenciar uma experiência de autoria, cooperação e colaboração. No texto Nativos digitais: games, comunidades e aprendizagens  (https://www.institutoclaro.org.br/uploads/nativosdigitais_lynnalves.pdf), Lynn Alves trata no capítulo Comunidades virtuais – locus de transição da heteronomia para autonomia, da cooperação a colaboração, sobre algumas das questões que vivenciamos no curso. Vale a pena a leitura:


[...]

Essa dificuldade em ousar, em se autorizar está relacionada com o nosso processo de escolarização baseado em uma tendência pedagógica tradicional na qual aprendemos a ouvir e obedecer, que tinha o objetivo de formar sujeitos “passivos”, acríticos, que apenas reproduzissem fielmente a ideologia dominante.

Com a emergência das tecnologias digitais e telemáticas, abrindo outros espaços de produção de conhecimentos e saberes este modelo de formação não atende as exigências de um trabalho colaborativo nos ambientes da rede.

A colaboração exige autonomia e não submissão, os sujeitos são pares, coautores nos diferentes processos de criação e construção de sentidos que agora são viabilizados pelas interfaces de comunicação assíncronas e síncronas, favorecendo a consolidação de uma inteligência coletiva.

Os processos colaborativos são permeados por trocas contínuas, pela socialização de diferentes olhares e argumentações. Desta forma, não existe um sujeito que ocupe o lugar de mestre, que detenha o conhecimento, este papel é descentralizado, já que cada membro da comunidade tem um saber que pode ser socializado e partilhado com todo grupo, originando novos conhecimentos e saberes que se ressignificam a todo o tempo.

Nessa perspectiva, o trabalho individual é fundamental para a construção do conhecimento, porém o processo de aprendizagem ganha maior amplitude e dimensão, quando acontece também com o trabalho coletivo (OKADA, 2003).



Faça uma reflexão sobre a sua experiência no curso, pensando nestes três aspectos. Se precisar, busque referenciais teóricos para explicar seu ponto de vista. Registre aqui nos comentários suas considerações:

Se você quiser ler o texto na íntegra, acesse:
https://www.institutoclaro.org.br/uploads/nativosdigitais_lynnalves.pdf

Imagem em http://sr.photos3.fotosearch.com/bthumb/UNN/UNN010/u78659971.jpg

3 comentários:

  1. Penso que na informática não existe aquele que saiba tudo. Pela minha experiência estamos em constante aprendizado, pois essa área muda constantemente. Concordo que no processo colaborativo troca-se ideias, opiniões, um ajuda ao outro. Isso está muito bem aplicado a esse curso, pois temos pessoas que já vivenciam o uso do computador constantemente e tem colegas que não, e, no momento que sentamos juntas, nos ajudamos, participamos do aprendizado umas das outras.
    Patricia Corso

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  2. As novas tecnologias abrem novos espaços de produção de conhecimentos e saberes em ambientes da rede. Exigindo colaboração e autonomia dos sujeitos envolvidos, entendendo-se como coautores nos diferentes processos de criação e construção de sentidos, favorecendo a consolidação de uma inteligência coletiva. Manila.

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  3. Para mim as tecnologias digitais foram muito bem vindas neste curso, pois elas ampliaram o leque de ideias e sugestões para serem exploradas na escola. A autoria, assim como a cooperação e a colaboração não podem faltar num ambiente tecnológico, onde a socialização de saberes levarão ao ápice da aprendizagem com prazer e significação. Giovana

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